18 de set. de 2011

Uma pequena morte: ensaio foto-escrito-áudio-gráfico



...Esse,
como aqueles dias, o corpo pede cama - E APAGA

neste dia, as luzes permaneceram acessas e Insistia,


PRECISAVA DORMIR!

O sono des-atentou-se e perdeu o sono, então BRINCAMOS,
brincamos de tudo, inclusive de perder a noite acordado pensando em diversas coisas:
de viver, de morrer, de ser, de ver o jardim alaranjado de Cora, de desejar

Passargada...

...De falar sozinho de cuspir no muro de limpar a casa: de ensaiar a foto da morte...
ENTÃO ENSAIEI: TÍTULO: Encontrado ... de 26 anos ..., jovem... de forma desconhecida ... suícidio ...Não havia presença ou sinal de outros na cena... ET CETARA.
Ai pensei: Sempre-sempre na ausência de pessoa, há presença de ações de vida: ai estão pessoas...
A madrugada passava e ensaiava: FORMAS CLÁSSICAS, CONCRETAS, SERENAS, FORJADAS

! qualquer uma que sirva... e todas elas estão na vida e vivas para acontecer e, detalhe: em quaisquer tempos...
Lembro-me então do cantador-poeta: "temos nosso próprio tempo": e redigo, só foi um ensaio!
Ensaiar é importante: ensaiamos o casamento: a escola: o andar: o falar, o nadar...
Ensaiamos amar, sonhar
DESEJAR + SONHAR
E trouxe esse pequeno ensaio de formas para ser encontrado desacordado e ausente de vida da terra...
Elucida-se desejos de vida e como diz os ditos cristãos: desejo de vida plena!]
AS outras esquinas vemos passar, e lá se vão bifurcações mais dessas coisas
e coisas coloridas, coisas liláses azuis, negras e rosas e amarelas
e de repente: veremos o mesmo desejo+sonho de Cora Coralina na nossa vida!!!
...Aos dias de insônia
Às madrugadas sujas
Às terras inférteis
Às capas de jornais:
Tudo merece um pouco mais de vida, do bom viver
De ver crescer tudo ao redor para-além dos desajustes vitais que temos, IR PARA ONDE FOR MELHOR VIVER, de preferência AQUI+AGORA= SER SELF EGOSELF = NOW + LETS...

...PORQUE lá longe, noutro lugar de vida: podemos não nos adaptar...


9 de set. de 2011

Madre y Buda: Interfase de oro


                                                                                 (Carolina Rubio Marin)

El padre de Nemo estaba preocupado en protegerlo, y Dori llama la atención de él diciendo, que su deseo de protección es demasiado, y que de esa manera a Nemo no le pasaría nada, pero nada de nada, es decir ni cosas buenas ni cosas malas. ¿Qué puede hacer el padre de Nemo?

La vida es una invitación a descubrir. Todo nuevo descubrimiento contiene una cuota de miedo, y un miedo provoca un deseo de protección. Todo esto estaba en la vida de Nemo y su padre ya vivió todo eso. Ahora Nemo precisa vivirlo, para descubrir cosas buenas y malas. Ahora su padre aprenderá con él, y juntos conocerán un mundo por los ojos de Nemo.
En este momento estoy viviendo el descubrimiento de estar embarazada, obtengo de esta forma el lugar del padre Nemo. Estoy gestando, estoy esperando, estoy protegiendo: ¿será un niño o una niña? La protección significa modelar y  este es mi primer descubrimiento.

Cómo el barro, mi piel esconde, protege algo valioso, la vida. Ahora necesito cuidar el embarazo para luego ver nacer al bebe. Son nueve meses que deberé esperar, pero al mismo tiempo podré trabajar en el como protegerlo una vez que este fuera de mi panza, no quisiera que en este evento de protección maternal, a mi hijo no le pase nada de nada, deben suceder cosas, tanto buenas como malas, así podrá entender el valor de estas  situaciones de la vida. Así mis padres hicieron conmigo…

El bebe llegará para vivir! Por ahora yo soy la interfase entre él y la vida exterior. Muchas veces seré el barro y deberé envolverlo de forma suave, modelándolo para las transformaciones de la vida, como también podré o no ser rígida, en los  miedos a las transformaciones. Y en algún tiempo, en otro lugar, otras personas o él mismo (hijo o hija)
retirará las capas de barro puestas por los deseos de la madre. Y toda la red iniciada en mí y en el padre de mi hijo o hija, sumará la formación que le entregue el mundo, y así cuando el hijo sea hombre tendrá el valor humano de oro: por ahora soy como el buda de barro, la interfase, y veré brotar el oro. 

1 de set. de 2011

16 de mai. de 2011

CASA SUJA SEM AMOR...


... Aos seus cinquenta anos, muito já foi vivido, sentido, experienciado... Ela entrou naquela casa, cobriu-se de uma rigidez algoz e disse: “Esse lugar está precisando de AMOR”. Esta casa está precisando de amor, uma casa tão fácil de arrumar... Meu Deus!”Encerou-se!
E onde está o amor – Aquela peça de dança procurou e o encontrou num reino escondido, segundo eles, o motivo do sumiço se deu porque o amor se retirou para refletir outras/novas estratégias de continuar vivo...
Brevemente naquela maneira de amar – revoltou-se, franziu a testa e pôs-se a limpar... Pensava no amor dela, um amor de pano de chão e casa limpa...
De fato, tudo mudara – há quem diga que Deus (...) não habita em quarto bagunçado... E daqui também se pode entender porque os ratos preferem bagunça (essa é outra crônica) e nada contra a bagunça dos ratos – são elas suas razões/organizações de estarem no mundo.
Andando e pensando, aquela fora uma despretensiosa adivinhação, que derrepente, acertara e colocara fim num suplício desses, de quem não consegue perceber o que está errado (ou deslocado/fragilizado) ao redor...
Pode uma vida e um amor ser modificados por uma casa limpa?
Pode um sentimento se ‘asperecer’ pela casa suja?
Que seria a casa limpa?
Muitas dessas perguntas poderão ser erigidas...
Pelo visto, essas perguntas ficarão no ar limpo da casa limpa. E quem dera mais casas limpas, derrepente muitas coisas poderiam estar arranjadas...
E um mundo menos tão fragilizado... (Isto não é, tampouco deseja ser autoajuda pro mundo, não...)
Voltando à casa:
Agora, aos que não tem como limpá-la (ou se pensa isso) é bom derrepente dá um jeito e limpar na esperança de que surtirá bons efeitos...   

quem quer dizer alguma coisa?



Ao Tao do Pooh e a casa colorida de ... da obvius... a Jk e a mim,
Momento para si

Esse é um momento para (se) escrever qualquer coisa,
inclusive as que não tem valor
ou as que ficarão no guarda- roupa das más- lembranças...

1. Derrepente, correr pelo outro é coisa para pessoas menos ambiciosas e interesseiras.
1.1 Os que procuram tirar proveitos, neste sentido, certamente podem se equivocar...
As ondas vão e vem (disse o cantador), derrepente, numa delas, alguém encontrará as semânticas pragmáticas de girandolar de mundo (seja o que queira ser isso) e então,
       Muitas coisas estarão desveladas:
 2.0 (Não ignorar. Lê-se: Dois Ponto zero) (Flex) Estamos fadados a esta justiça que impressiona pela sua coerência e fruição... seja lá do que for... (antagônico de sua ausência).
Outro derrepente:
3.0 (Três mesmo) Vemos, então, tudo passando nas nossas mentes como déjà vu, de algo que realmente já aconteceu... (serão sempre - e sempre é muito – as mesmas coisas – como gols de craques – sempre existui e existirá igual – o campo [isso num raio circular de mundo] é propício)                       
4. “Não se pode tapar o sol com a peneira”;
não se pode querer tudo...
ou a peneira...                                                                                                                ou o sol!             

(nota: a peneira é furada, aliás por demais e o sol queima, hoje em dia por demais. Há de se respeitar seus horários clínica-cientificamente autorizados e suas condições de estares e serem no mundo que girandola).  
Os dias que se quer fazer tudo de uma vez, melhor deletar, a Ler também estará aí...

(Óh, meu caro Senhor, nesse mundo tá Pós-Moderno, como moderar, como evitar, tudo corrobora em tempos inestancáveis à falência).  

5. Não (ou sim) se pode nadar contra a correnteza...
Desistir é pior...
(Outra nota: Pororoca, tsunami, ondinhas da madrugada do réveillon... A intensidades fica a La carte ou self service – tanto faz...)

Se não escrevo, as palavras não me deixam...

 (Digressão) A madrugada tem tanto barulho e tanto silêncio para ouvir o barulho...


No          “momento para si”                        reflete-SI!                             Esvazia-si-se... (?)
Se vá, vá se
Se mar,
Me quer
Bem-me-quer.
Se dá, lá cá...
                                               AGE!     (SE)

[Pregões] nos sepultamentos.


Ontem estive em um sepultamento. “Ato de solidariedade cristã”, respeito à família vitimada – considerações, etc. Mas foi um dia cheio. A saleta minúscula, deveria hospedar apenas um sepultamento, estava com dois. Na saleta ao lado, o mesmo acontecia. Aproveitei e vi os quatro mortos – defuntos... Reconheci também um deles, no entanto não me ressoou quaisquer outros sentimentos, além da imensidade de num dia de chuva de outono-inverno-verão- Bahia, ver quatro mortos: a morte estava viva!Foi chegado o momento da última despedida visual [de corpo presente]. Momento do pranto, da insatisfação: da fé racional, fé filosófica, da razão, da emoção, da RELIGIÃO. Do refletir “Despertar”, do “Iluminar”. E então começou o pregatório:
De fato, quem falava mais alto, pregava [em mim] uma peça; uma mais difícil que a outra de/para se entender. Lembrei-me de Marilena Chauí: “Utopia e distopia”! Elas gritavam! E eu tentava “respirar para nada” e me anular. Não dava: Se fosse um filme e eu o diretor, o intitularia [rotular é também preciso] de “A última tentativa de conversão pelo proselitismo dos [ditos] cristãos dos santos [de fato] dos últimos dias”. Nem tanto prosopopeíco, nem muito épico, quem sabe empírico- denotativo: palavras para encher texto.
Fiquei então, no meio daquelas bíblias e sermões e reflexões e mortes. Poucas lágrimas por sinal. Ao que me parece, nesse momento o morto outra vez se vai [e penso que para bem longe] e somente retorna ao fechar dos caixões, para depois sair em nova procissão, para seu fim, começo, ou, o que quer que seja: “Há mais mistérios entre o céu e a terra do que supõe nossa vã filosofia”- já disse aquele cara lá.
São penosos os links possíveis entre a trinca salvação-religião-morte; que contempla outra: Vida eterna – [céu inferno]- apelação.  É um pesar - pesado para se refletir!  É melhor nem discorrer.
Num olhar distanciado, se é que é possível, daquele pregão não consegui comprar camarão, nem respeito; cristanidade – vi marketing ... Levei para casa gato por lebre, que agora me consome nesta escrita; confusão sobre a hegemonia e o cartesianismo do convencimento da salvação: Que salvação? Como salvação? O que salvação!
O que penso agora é que quando morrer o que vão fazer e o que vão falar sobre mim. [será que] Serei utilizado para esse escracho do ser-fazer-querer ser-produzir (conversão) cristão? É, mercado que me deixa tonto. A carne morta é carne de justificação: convenção, opressão, aceitação, conveniência, providência, objeto, maculação.  E pode-se erigir outras tantas coisas.
Aquilo tudo era uma dose quase homicida, não fosse minha perma- insis-resis [tência] suicida de continuar ali... Pela escolha que fiz vou negligenciar muitas coisas... Estou suspenso! Mas nada contra tudo aquilo [ou muita coisa contra]. Gostei muito, como digo sempre: Fantástico!!! No entanto, compreender, observar e registrar as ações naquele ambiente me trouxe a este ápice!
Talvez um dia [eu] volte! Vivo ou quiçá: Morto [via outro proselitismo].
 [resumido] 

Caindo na real, mesmo ela sendo dolorosa...

...Chega um tempo - (tempo tolo-presente-constante-preciso) que a gente aprende, enfim que muitas coisas não podem ser resolvidas por nós como se deseja... (O HUMANO NAS SUAS DESUMANIDADES – “CAIXA ALTA” COMO GRITO)
Nesses tempos é possível perceber que as fragilidades humanas são tão maiores que nós, que infelizmente não há muito (o) que fazer e aquela dor no coração, seja lá o que ele signifique, e onde ele esteja, toma tanto nosso corpo todo e:  me estreme-AMA-me-(S)er.

13 de abr. de 2011

alegria da BAHIA

A oi é a alegria da Bahia,
não há porque duvidar.
Quando alguém diz: “anota aí meu número: [o coração se aflige]
9x008273, [por exemplo, nada contra]
ai meu deus,
como vou ligar para esse cara?
 A réplica logo vem:
 - Não tem um oi não, se não:
 - então tá, vou tentar te ligar...

mAS a luta continua contra o monopólio de acesso, são os "dispositivos do poder".

 diz sempre o amigo, pensador...

Dois alto...


Derrepente dois alto poderia ser a grande chance de poder parar. P"arar, respirar e voltar a agir. Poderia significar um lugar de distanciamento espaço-temporal.
Já pensou se sempre que as coisas complicassem  na vida e pudéssemos gritar:  “– DOIS ALTO”. Nossa, tudo pararia e repensariamos as ações a serem seguidas. O mundo seria melhor!
Não entendi a equação: Dois alto!
Brigar com o namorado: Dois alto!
A amiga está falando demais: Dois alto!
O bolo desandou: Dois alto! 
Seus alunos estão muito agitados e vc não consegue dar a aula: Dois alto! 
O Filme no cinema está chato: Dois alto! 
A reunão está chata: Dois alto! 
(...)
E então seria a grande arma de contar de um a doze